O Campeonato Brasileiro de 2013 foi palco de grandes emoções, com jogos que marcaram a rivalidade entre clubes tradicionais do futebol nacional. Entre esses embates, os confrontos entre Corinthians e Atlético Mineiro se destacaram, não apenas pela qualidade técnica em campo, mas também pelo peso histórico de duas equipes com torcidas apaixonadas. Neste artigo, revivemos os dois jogos entre essas potências no Brasileirão daquele ano, analisando detalhes e contexto e a importância desses duelos.

Um Ano de Competição Intensa

O Brasileirão de 2013, disputado no formato de pontos corridos, contou com 20 equipes e 38 rodadas, sendo interrompido entre junho e julho devido à Copa das Confederações FIFA. O Cruzeiro sagrou-se campeão com 76 pontos, enquanto Corinthians e Atlético-MG, embora longe da briga pelo título, protagonizaram jogos memoráveis. Para o Galo, 2013 foi especial, com a conquista da Copa Libertadores, enquanto o Corinthians, sob o comando de Tite, buscava manter sua competitividade após anos de glórias recentes.

Os dois confrontos entre Corinthians e Atlético-MG no campeonato – um em São Paulo e outro em Belo Horizonte – refletiram o equilíbrio tático e a rivalidade crescente entre as equipes. Vamos mergulhar nos detalhes de cada partida.

Primeiro Jogo: A Vitória do Galo no Pacaembu

No dia 14 de julho de 2013, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, recebeu um público de 32.797 pagantes, que gerou uma renda de R$ 1.152.192,00. Corinthians e Atlético-MG entraram em campo pela sétima rodada do Brasileirão, com o Galo levando a melhor em uma vitória magra, mas significativa, por 1 a 0.

O gol da partida foi marcado por Rosinei, aos 35 minutos do primeiro tempo, aproveitando uma jogada bem trabalhada pelo meio-campo atleticano. A escalação do Corinthians contava com nomes como Cássio, Gil, Paulo André e Guerrero, enquanto o Atlético-MG apostava na velocidade de Bernard e na experiência de Gilberto Silva e Victor. As formações completas foram:

• Corinthians: Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André (Paulo Victor), Fábio Santos; Ralf, Guilherme; Ibson, Romarinho, Alexandre Pato (Léo); Guerrero. Técnico: Tite.

• Atlético-MG: Victor; Michel, Rafael Marques, Réver (Lucas Cândido), Júnior César (Marcos Rocha); Gilberto Silva, Rosinei; Neto Berola (Luan), Guilherme, Bernard; Alecsandro. Técnico: Cuca.

A partida, apitada por Wilton Pereira Sampaio (GO), foi marcada por tensão, com cartões amarelos para Guilherme e Fábio Santos (Corinthians) e Michel, Luan e Guilherme (Atlético-MG). Apesar das tentativas do Timão na segunda etapa, o Galo segurou o resultado, consolidando sua campanha sólida no campeonato.

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Segundo Jogo: Empate Tático no Independência

No returno, em 6 de outubro de 2013, as equipes voltaram a se enfrentar, desta vez no Estádio Raimundo Sampaio, o Independência, em Belo Horizonte. O jogo terminou em um empate sem gols, refletindo o equilíbrio tático entre os dois times. Diferentemente do primeiro confronto, poucas chances claras foram criadas, com as defesas prevalecendo sobre os ataques.

Embora detalhes como público e renda não estejam amplamente documentados para essa partida, o resultado foi importante para ambas as equipes, que buscavam estabilidade na tabela. O Corinthians, com uma campanha irregular, valorizou o ponto fora de casa, enquanto o Atlético-MG, já focado em outras competições, manteve sua posição competitiva.

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Contexto e Impacto no Brasileirão

No Brasileirão de 2013, o Corinthians terminou na 10ª colocação, com 50 pontos (11 vitórias, 17 empates e 10 derrotas), enquanto o Atlético-MG ficou em 8º, com 57 pontos (15 vitórias, 12 empates e 11 derrotas). O Cruzeiro liderou com folga, e o rebaixamento envolveu Náutico, Ponte Preta, Vasco da Gama e Portuguesa. Assim, os confrontos entre Corinthians e Atlético-MG não tiveram impacto direto na luta pelo título ou contra a degola, mas foram significativos para a rivalidade e o orgulho das torcidas.

Para o Atlético-MG, a vitória no Pacaembu reforçou sua confiança em um ano dourado, marcado pelo título da Libertadores. Já o Corinthians, apesar da temporada sem troféus no Brasileirão, mostrou resiliência, especialmente no empate em Belo Horizonte, que simbolizou sua capacidade de competir mesmo em momentos de reconstrução.

Um Capítulo na Rivalidade

Embora os jogos de 2013 não sejam lembrados como os mais épicos da história entre Corinthians e Atlético-MG, eles fazem parte de um histórico de 113 confrontos até aquele ano, segundo registros da época. A rivalidade, que já teve momentos de viradas dramáticas (como em 2011, com vitórias marcantes do Corinthians), ganhou mais um capítulo com esses duelos táticos e disputados.

Para os torcedores, o gol de Rosinei no Pacaembu e o empate no Independência são memórias que reforçam a paixão pelo futebol. O confronto de julho, em particular, com mais de 32 mil pessoas no estádio, trouxe a atmosfera vibrante que caracteriza esses encontros.

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Rivalidade saudável entre dois gigantes

Os embates entre Corinthians e Atlético-MG no Brasileirão de 2013 – uma vitória por 1 a 0 do Galo em São Paulo e um empate sem gols em Minas Gerais – representam mais do que resultados em campo. Eles simbolizam a rivalidade saudável entre dois gigantes do futebol brasileiro, cada um com sua história e legado. Enquanto o Atlético-MG celebrava um ano glorioso com a Libertadores, o Corinthians pavimentava o caminho para futuras conquistas. Relembrar esses jogos é celebrar a essência do Brasileirão: competição, emoção e histórias que ficam gravadas na memória do torcedor.